segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Estou agora em casa
A poucos quilómetros do mar
A ouvi-lo falar.
As nuvens dançam ao
Som de seu cantar
Eu encontro prazer
na harmonia
de deixar de existir
e ter todo o meu poder sensorial
no máximo
para esconder a existência, o racional.

Deixo de existir por momentos
É isso que adoro
Tomo agora consciência.
Sentir que deixo de existir
E tudo o que existe é
Isto que vejo, toco, cheiro, oiço e sinto.
Esta natureza poética
Natural e despretensiosa
E existente
Não o querendo ser
Pois nem consciência
Nem sentido há nisso.

Apenas existir apenas sentir.

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