segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Que nostalgia
Embate em mim
Nestas primeiras noites
De frio intenso de fim de ano.

Nostalgias que parecem
Estar a ser
Reproduzidas num ecrã
Da parte de trás da minha
Cabeça,
Em que o meu subconsciente
Só retrata a parte emocional.

Sinto-me alegre e sozinho
Ansioso, como se algo
Asseguir fosse acontecer
Mas nada vai acontecer
Como o meu consciente
Confirma.

Parece que estou cheio
Estando vazio,
Parece que asseguir vou ter
Com um grande amigo
Ou namorada
Mas sei que é mentira.

São só sentimentos
Projectados
Para me preencherem
O presente vazio.

Quero comer e cheirar
Intensamente este sentimento
De acolhimento,
Mas não há saciamento
Só mais procura
Até o infinito, procuro.
Cheiro e tento comer,
Comer, ah...
Sinto-me bem e
Parece não haver razões para tal
Mas sinto-me bem,
Mesmo bem.
O frio a noite e as memórias.
O verão
Não dá destas coisas
Porque o calor
Está lá fora.

O inverno frio
Contrasta
Com o meu calor interno
E faz-me sobressair.
E eu amo isso.

Este frio que faz
Sentir frio
Sentindo-me vivo
Por o sentir.

Calor tenho o meu...

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