segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Local donde vivo,
Donde nasci
Vejo e sinto-te como familiar
Mas tocar é-me dificil.

Os racionalismos
São muitos e
Será que mereço
Sentar-me nesta esplanada?
Como é que as pessoas
Vão olhar para mim?

Um ser solitário estranho
Com medo
Medo de pessoas
Com o peso da vida cedo de mais.

Vejo pessoas,
Sinto inveja dos adolescentes
Tão leves e fúteis talvez.

A noite mais uma vez,
Acordei tarde mais uma vez.

Luzes nas árvores,
Uma igreja
E um boas festas
Com um presépio,
É natal portanto
Confirma-se.

Pessoas a passar aterefadas
Com a vida de trabalho
E familiar,
Tão esgotante que ela é...

O frio, sim
O frio,
Já se sente muito bem.
Eu gosto dele,
Não suporto é vento!

Bébes também,
Mulheres com bébes...
Que será deles?

Velhos caminham
De cabeça baixa,
Falam sobre onde nasceram,
Quem diria que ja foram
Bébes?

Luz sobre a igreja
Acendeu-se á pouco.
Tem-se de lembrar
Sua autoridade
Na sociedade
Esquecida...

Tudo tão apelativo,
As luzes,
O presépio,
A religião,
O frio,
Os sinos agora a lembrar horas!

Tudo tão acolhedor.

Isto é-me querido
Apesar de despresar a igreja.

Míudas bonitas
Risonhas
Leves de viver
Queria-as a todas
Tão lindas que elas são
Assim tão crianças
Soltas.

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