domingo, 29 de setembro de 2013

Ter uma pedra no caminho. Querer levá-la a ver o que vejo, ser seguro ou percevejo, quem sabe? Atrás dela me movo - escondido - e ao de ver cores e sons toco e sinto, me metendo atrás para ter comigo. Na sombra dela tenho o mundo e o qualquer de tempestade ou mortandade me não toca, bate forte na pedra e cai ao chão.  Fumo seduz a realidade a se mover em feminilidade e aí, uh, seguro eu... Pois de pedra ser mansa a mim, é preta, assutadora e imensa aos outros que a não vêem. A face dança um pouco com esta magia. Ter que te tive e andei. Ser que sou, sem pai nem mãe, aurora finda, começo enfim que promete tanto que dói aqui. É sábado e sentado na frente dum ecrã, rumo ao niilismo virtual que tanto tem de bom como de mal, descanso a ausência. Minha ela que tanto tem de carência como enorme violência a ti, a mim, à vida, até, em si. Não sei se chamo deus ou diabo para me pôr nos pés prejuízo de perder para seguir leve e sem fim para um qualquer fim com o qual engrace. Há-as sempre desculpas dúbias de racionalidade para se não ser, adiando o saber nítido de o ter sentido lá atrás. Há os outros também, que são sempre, infelizmente, obstáculos à concretização da intuição. Ela é ar, nuvem ou som e o meu dom é a saber respirar, ver ou ouvir.  Mata-se ela e se só tem o passado que ela mesmo gerou até nosso presente. Ter que seguir em frente com ou sem ela. Com ou sem ela? Com ou sem ela... Crescer é a dúvida do destino que sempre imaginou-o não sendo. Mas chega a idade, o som da saudade pode ser alto ou morno, até baixo e tem-se que escolher. Altura de chamar o outro a decidir por nós? Deixar cair nosso pranto em discussão alheia, como que, sem nós? A terna solidão te ter tudo, em silêncio e calado, afastado mas tão do nosso lado... O passado não volta menino. O passado lá anda atrás, chamando-te do longe de ele estar de ti. Mas ele está e sempre estará aqui, em ti. São só as direcções que explodem em toda a direcção sendo que no templo da decisão me não decido não. A hora do empurrão, a hora do coice, da violação de hoje ser o sonho o caminho ou não. Oh, que perder tempo com pessoas que me cansam e falam como se algo a dizer pudesse sair de tanta pobre "alimentação". Oh e ter que ouvir "quem sabe das coisas" com tanta imensa certeza que mata qualquer minima vontade de coerencia e real caminho. Não há que ouvir, basta o apenas sorrir, aceitar existência sim mas não em mim. Preciso de espaço, tempo e precisão. Preciso também de quem capaz de me violar isso por saber ter algo em si parecido ou oposto. Não preciso nada por teimosia e experimento agora o precisar por alegria.         

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