segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Sangrou-me o choro ontem.

Aquilo foi duro.

Pensei que por mais
Que chorasse
Aguentaria,
Mas não,
São alertas
De alegria oprimida.

Quando lambi a lágrima
Soube-me a ferro,
Quando toquei nela
Era vermelho,
Corri para o espelho
E lá estava eu
A chorar sangue.

Minha criança magoada
Não aguentava mais
A minha carência
Gerada pela ambição
Egoísta
Dum racional
(quase) capitalista.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei dos novos poemas, um tanto invernosos...! Mas o verão está pertoO!;)
BeijoS