quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Que do longe de tu estares
Te sinto como que aqui.
Daí não de ti
Ter saudades
Como se estás em mim?

Só quando vejo teu físico,
Meu corpo se lembra
Com saudades, que
Na verdade existes
Ser mortal como eu.

O oceano a nos guardar
Segredos,
Nosso intelecto mantendo-se irmão.

Quem somos nós juntos?

Profetas da nova era?

Olha que eu creio que sim,
E meu crer
É deveras capaz
De realizar irrealidades!

Serei eu capaz de exacerbar as almas,
Me queridas,
Á forma de Deus como eu me sinto?

Serei eu fantasticamente dotado,
De um tal egoísmo nato,
Que com concentração
Realizo mundos sonhados?

Afinal, o que é o sonho senão uma certeza do que se sente?
E assim:
“A morte é uma certeza.”
Então, realizo o sonho
Com esta conclusão.

Larguei tudo o que me deram,
E fui com o que tinha,
Assim formei todo
O meu ser que sinto
Meu indubitavelmente.

Ninguém o pode tocar,
Ninguém o pode questionar,
Já que se trata
De uma certeza minha.

Que me digam que vou no mau caminho,
Que me estou a destruir,
Lhes direi tranquilo
Que é deveras o meu caminho.

Ter essa certeza, é uma libertação das incertezas
Tão pegajosas ao ser humano.

A mágoa já não a vejo
Como minha, antes do meu corpo.
A minha tristeza é seda
Que acariciará a próxima vítima
De meu monstruoso afecto!

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