terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tive uma visão hoje.

Aquela visão de homem santo
Que sente que seu coração
É telefone directo a Deus.

Visão essa que durou
Uma eternidade de “vá lá” 1 hora
Enquanto andava de bicicleta.

Pareço ter o poder
De inverter a realidade
Consoante a minha vontade.

Visão essa que lança o espírito
Para o além vida,
Pagando portagem à morte
Recebendo dela
Sua enorme serenidade
E descrença de medo.

Visão divina, sim é isso.

Deus é um estado de espírito.
Deus é entrega à vida.
Reconhecendo que a morte é sua irmã
Portanto continua a jornada da existência
Em família.

Visão que me faz crer que sou um privilegiado
Nisto de sentir e nisto de viver.

Visão que me faz humilde
À força que tenho
E sábio discreto
Aos olhos do humano.

Tive uma visão hoje
É verdade.

Tenho-as tido,
Ao longo do caminho,
E são-me tão plenas
Que me pergunto
Se não serei o Jesus dos tempos modernos.

Coisa parva e cómica
Mas o sinto
Muito serenamente
E como é sereno
Que o sinto
Não é sentimento meu
Mas duma luz
Que em mim passa,
Uma luz que parece gostar de mim…

Tenho a certeza que deus gosta de mim
E quer muito de mim,
Porque lhe sinto sentir-me
E como que fazemos amor
Pelo telefone do coração.

Em terra de Deuses
Como se fala com o coração
Está-se sempre a fazer amor
E o mais curioso é que não cansa,
Aqui ninguém dorme,
Imaginem só (ó daí!).

Falo casualmente
Para que com risos exteriores
Permaneça a serenidade
De vosso coração
Calada,
Sentindo.

Sei que vós humanos
(e falo para meu humano também)
Têm medo do eterno,
Sereno de amar,
Que aceita a morte como a derradeira entrega.
Portanto falo com boa disposição
E a liberdade que me conheço
De ter o dom, e o prazer,
De amar como deus cria:
Eternamente.

Sem comentários: