sábado, 17 de agosto de 2013

Asinhas pelo chão que as antenas roçam a loucura enquanto
se procura o não bater no outro sendo ele, porque individualidade pecado, ó gente.
Tem o Verão o sol assente em futuro milagroso mas a televisão
diz que é preciso aquilo e que aconteceu aquele outro a milhares de quilómetros do nosso chão.
É que palavrear a nossa fala confundiria o pão da manhã e a incapaz surpresa da noite
na sala de família.  
No entanto se tropeça a querer o incumprimento da norma pessoal em forma
de estar de acordo com a norma impessoal.
Ter tantos e nenhum que se a vida se pensar corre solta e sem lugar.
Chateia-se aqueles que querem coisas, gritam e olham com olhos de quem sonha
porque são eles que mantêm a vida no seu lugar.
De resto, ó minha gente, façamos o mesmo que cada dia em frente seja um com a norma.
Tanto mundo e tanta gente e o passado já lá vai e se todos esquecem dele como se
de não apego necessitasse a cultura da vida.
São tempos tangentes à loucura que despertam um enorme sofrimento que apenas resulta
em ser, por vezes, hilariante a quem o observa - mesmo que nele participe. 
Mas que digo eu, que tenho uma vida e vejo o céu da minha janela?
(Vocês também o com certeza verão...)

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