domingo, 25 de agosto de 2013

Um...saltinho aqui, outro acolá e voilá
terra de chão ao coração mais velho do mundo!
Pensaste em mim, pensaste?
Serafim de quem procura!
Ó deusa mansa da maresia ao Castelo pintado de rosa.
Vestes de brinquedo e caducam-te os segredos...
Foram ao alto maior e não se perderam,
as crianças dos tornozelos tortos.
Enquanto as bruxas voam da terra ao céu
e caldeirões ardem de desejos mil,
o fruto perdido é sempre encontrado pelo destemido.
Andar pela calçada portuguesa é deveras algo místico,
então Lisboa, sendo ela, também eu sou, ó mãe dos céus!
Olhei-te de sossego pelo cantinho do medo pois de pétalas
fiz palavras e de flores canções, sons.
Aquém de mim no futuro de medo enfim
e a vida ser um segredo perplexo quando a olho.
Ó mas que enjoo de sonho, fugiu a criança do céu meu
e pelo caminho encontro só donos do passivo e da passiva mente. 
Quem pensou eu que era que naquela madrugada encontrada
explodi para a frente corpo, alma, mente.
Ficou quem?
Filho do encontro intelectual ser moribundo forasteiro
ao reencontro da gente, brilhante nova gente!
Cada um a seu qual e assim tudo de bom, tudo de sim.
Sim serafim!

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