segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Tricotar palavras para enxergar desconjunturas da mente
que aqueçam virtualmente o plano em frente.
Que a arte seja chão onde possamos encontrar o nosso irmão
que nosso sangue não herdou e noutro caminho tropeçou.
Falemos ao alto como doidos, sabendo-nos encarcerados nesta
casa família da humanidade perdida, que se encontra, que se tenta encontrar...
Porque de ar já me sabe o andar.
É de chão que preciso minha irmã mais linda!
De corações sérios que saibam que a alegria quando sabida, perdida.
Deixar andar o furacão da mente sem destino, porque o passo em frente
assegura destino.
Nem destino mas andamento.
Sim, andamento. Pois que de mais precisa um corpo e mente que andamento?
Decisões, as terás sempre.
Só o tempo te poderá responder a elas.
(Está atento ao Tempo.)
De resto alarga-te aos outros e nasce-te noutro compasso
pois de certezas já te largaste todas e só o outro ainda as tem para ti.
São tempos complicados quando assegurados a uma casa ou profissão,
família ou outro senão.
Haverá sempre o espaço da mente até lá.
Mas é lá que deves estar,
é lá que é teu lugar.
Viver na mente não é coisa digna meu filho.
Contempla mas pisa o chão.

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