segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Deus de um coração
Frágil mas forte.

Assiste-me a vida
Julgando-me louco
E louco sou, certamente,
Um pouco
Mas a questão é…
Que se tem de o ser
Para se viver
A vida como ela é.

Descuidos parvos
E as certezas a se afastarem
Para o longe.

Um passo certo
Dado em sincronia
Com o espaço.
Pois é no espaço,
Este que piso agora,
Que quero viver.

Tempo houve
Em que não havia que sofrer
Mas hoje, também,
Se sofrer
Não mais já sofre só.
Há além do sofrimento
E assim sorrimos
Desconhecidos
Uns aos outros.

Enviesadas linhas
De meu destino
Correm soltas
Enquanto eu
Pernoito o dia
Em bocejo de pensador
Acção física de o não pensar.

Tenho eu o meu lugar neste mundo,
É só o tentar.

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