segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Menina menina
Não te assentes em tectos falsos
Que o verdadeiro é que te suporta.

Menina menina
Não me sorrias tão levianamente
Que meu monstro te morde o pescoço.

Além de mim, minha querida
Todo o mundo te vê
E te sorri beleza nova.

Que é a nova e não a velha
Beleza
Que excita mas tão demais cansa.

Ai menina vai tropeçar em pedras
(olha uma ali!)
Que eu quero uma mulher
Que se quiser já
Me possa amamentar.

Fumo demais, saudades de mamar
Dizem uns senhores de cara pálida e
Bata branca, prenúncio de uma nova religião
Que por dentro tudo tem para a não ser…

Ai menina mas voltando a ti!
Vai beijar doces bocas que não te ainda
Rocem pêlos pela madrugada facial.

Vinhas aqui e meu hálito
Te assombraria as entranhas
Ainda tão virginais
Ainda tão delgadas.

Ai mas querida porque falo eu de ti
Quando tão intensamente
Antes penso numa só Mulher
Que me detenha,
Que me pare.

Assim, só, sinto-me sempre demasiado vivo
E viver cansa como já outro dizia.

Há que descansar em leito vaginais
Que sussurrem enigmas ancestrais.

Vagina,
Ponho-a na cabeça e amasso-a com o coração.
Está tudo bem, está tudo bem…

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