segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Portugal em ti sempre serei infeliz…
Quem sabe, te tenho de trocar
Pelo samba de Salvador da Bahia
Brasil.

Portugal em ti temos todos de ser infelizes
E porquê e para quê nos fazes a nós
Teus filhos ter o dever acima
De tudo de nos vivermos vencidos?

Portugal país imenso
Que se nega a si mesmo em forma
De gloriosa cobardia.

Que é feito de ti
Agarrado num só dedo à Europa
Fingindo-te bem comportado a ela
Quando te querias demais a viajar por aí!

A mim não me enganes Portugal,
Pois como tu procurei terras longínquas
Em conhecimento e espiritualidade
E encontrei o que tu em tempos tocaste.

Ouro poético, intelectualidade cultural,
Falo dos teus Índios e da tua Índia e China,
Falo dos teus amigos fortes e pretos
Que não têm medo de estar ao sol!

Mas há tantos que não eu…
Tantos que te “mexem” como se falasses verdade…
Tantos que não compreendem
O quanto ainda és criança curiosa
Que amaldiçoa porque tem medo de avançar.

Portugal apesar de tudo gosto de ti
E de tua gente
Simpática e boa alma geral.

Portugal chega de falar
Com os pretensiosos e mesquinhos
Europeus,
Tu queres é vida tal como eu
E essa ainda a há nas culturas antigas
E longínquas do Brasil, Angola,
Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe,
Índia, China, Japão…

Vamos caminhar para onde
Ainda há luz,
Vamos voltar à cultura e aos valores
Superiores dos quais nos ensinam
Da terra nossos antepassados!

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