segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Atenção ao cão diz a Matilde, fresca da manhã, quente, enrolada em lençóis, ao cão. Foge frio o estranho que tão pouco distribuía publicidade por ruas desconhecidas. Mais um passo e se vai tudo. Ou nada. Ao menos que a pena fosse pesada... Enganam-me os transeuntes! Enganam-te ó Zé! Tem pé de teu caminho! Fosses meu filho... Julgava-te sereno não fosse isso... Tão certo o chão, vagabundo do senão. Tem-me tacto e morre cedo ó tecto do coração! Foste-me embora e agora me guarda sem qualquer memória. Bom, para que o tempo se mova sem mim, preciso de acordar sem fim!

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