segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Estou sempre louco, é um facto. Tenho de estar, é certo. Adoro a lua quando olho o sol e amo o sol sonhando a lua. Tudo tem saída e tudo o que quero entra em mim sem surpresa antes regozijo de sentir novo por presente concreto de emoção. Faltam-me as forças por vezes sem aparente razão. Tudo estorva e alimenta, tudo carrega segredos mil. Em passo de ter tempo mergulho no que sou, infinito. Não tenho medo e esse é o meu destino. Contra tudo profundo centro de ter graça um tão certo lugar de amanhã agora e para sempre presente. Tenho os demónios meio espalhados novamente. O que é feio, segredo dos meus cálculos descabidos e brutais. Não fosse eu estar a acreditar nos outros e que me posso juntar a eles sendo eu... Há mais na solidão, perfeita orientação da alma. Coerência divina ou como a mais aprecio sentir: diabólica. Enfim, haverá sempre caminhos e haverá sempre a Minha escrita. Até lá caminho e depois logo se vê.

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