quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Que tarde. Que tarde de sonho. As mentiras do meu corpo aqui não chegam. Aqui vou de mão com o meu espírito, embalado pela ressaca de 20km feitos em bicicleta e bilhete comprado na primeira cerveja. O sonho, o sonho se lança em ejaculação de loucura, frenesim de desejo quebra-me a razão, queimando-a em intuição. Largas demandas do mundo e a ave, lá no alto, sorri a inconsciência das ordens cá de baixo. Chama. Chama quem de ti faz nascer asas e pila de elefante. Puta mulher menina sabes que te amo. Faz de mim o teu consolo que eu construo a vida, passo a passo, com a calma de quem de tudo sabe nada.

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