terça-feira, 18 de junho de 2013

Ilumina-se densa a pedra preta enclausurada no peito.
Quer sair ave, oh quer sair sonho, cantigas de menino,
formiga alada que sonha elefante. Maresia de passado
ser cortesia minha. Ventos do norte carregam a alegoria.
Trincando o sonho, brincando aos deuses, falando em silêncio.
Vai poeira aos olhos me lembram cantigas de amor.

Se te ter comigo é prejuízo da alma...

Foram dançar elas. Dançam agora e as olho.
Não sei de mim agora que as olho.

Mentiras se tornam verdades com o hábito.

Famintas trigonometrias embalam-me a mente,
fingindo sangue sofregamente.

Qual de ti eu dei?
Qual de mim por acaso eu chorei?

Ao fim ao cabo encarrego-me de chegar a algum lado.

A verdade é o que te tenho quando te esqueço,
lembrei-me agora disso...

Quero-te sozinha, quentinha,
aguardando meu silêncio em fome de ousadia.

Que é da loucura que nasce o sonho
que é do sonho que nasce a novidade.

Morram os portões do céu
que a vida se fará cá,
nova, no chão.

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