quinta-feira, 6 de junho de 2013

Memória quente, ó grito à serpente!
Que de brincadeiras fiz doutrinas de encanto ao outro e não a mim.
Fugi, fugi!
Talento-te a vida e engano-me nela para deixar passar tempo onde
depois, lembrando o vazio, recriá-lo cheio de mim.
Memórias ausentes de um sem lago que me assolou.
Trincam-me as veias e as certezas como se sem dó.
Então, no desvio de me amar sem mim canto esse infinito hino a ti.
Fosse a luz que vejo ao fim do túnel algo que reconhecesse...
Deixa a parte de baixo vir ao de cima, é preciso calma.
Embora...

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