quarta-feira, 6 de abril de 2011

De estar em estado de alma
Esqueço a fala
E me renasço silêncio.

Olhos moles
Mas atentos
Perscrutam as almas.
Vejo-lhes cérebro
Tão pouco coração.

A noite alta
Existe com a ajuda
Do chilrear dos pássaros
E o gargarejar das rãs.

É rio a cima
O caminho,
Voltando à floresta
Que me viu nascer
Noutros tempos
Noutro corpo.

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