terça-feira, 26 de abril de 2011

Um sem fim de mundo
Que nasce do infortúnio deste.

Um nada que faço
Eu um tudo
Em que o pouco é muito,
Em que o muito é pequeno.

Mundo total
Esse em que me escrevo.
Mundo que não conhece pesadelo.

Mundo todo que joga nele
Lembra um outro de tanta gente…

Mundo, hoje, não há mundo,
Porque se paga ele.

Mundo meu que vê tudo
Vive por mim embora eu não ser ele.

Mundo esse que corre solto
Não fugindo a nada senão a este.

Mundo deste que bebo cerveja é só
A introdução àquele.

Mundo meu, que é lindo,
Sorri a tudo e de tudo não faz caso,
Porque o tudo é uma miragem
E só “aquilo” e “aquilo” é flor que brota!

Mundo lindo que é o meu
Tem medo deste outro que não são seu.

Mundo, mundo, o que tu és e existes?
(…se eu não te o pensar fazendo…)

Mundo meu e eu o mundo
Flagelo de querer ser grande!

Mundo meu e eu não ele
Que vivo solto e tropeço o chão.

Mundo meu e eu o mundo
Jogo fora e não é falta!

Mundo meu e eu sem ele
Morte de quem me vê absurdo.

Mundo meu e eu infinito
Vivo morrendo
E morrerei vivo.

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