terça-feira, 7 de junho de 2011

Seguia de par em mão
Desconhecido com uma conhecida,
Uma só dose de serão.

Luzes amarelas das janelas
Introduzem a noite
Que se aproxima
Tenrinha.

Calçada e então porta
Jantarada, e porque não, amigos.

Olá, olá.
Sorrisos nas mãos e em plenas bocas
Por elas, algumas, que mais que beijo
De bochecha mereciam um de lábios.

O que há?
Já encomendamos, está a sair!

Ó não. Mas apetecia-me entremeada…

A Lena disse e foi o que
Pedimos para todos!

Ah, muito bem, muito bem.
Palmas sim, palmas a vocês todos!

Casa de banho e um xixi
Que isto de fazer anos
Enerva a bexiga.

O jantar foi um jantar
Mas a noite
Adeus, adeus,
Agora é minha!

Fornicamos minha querida?
Ou nos amamos por aí
Mais modestamente hã?

Ó querido…és tão romântico…

Sim, no princípio da praticabilidade o sou!

Escolhes o irmos
Já que me levas de braços.


Foi então que acontece aquilo
Que te disse à dias…
Ela morreu-me ali atropelada
Por uma bicicleta!

Um escândalo!

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