quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eu não existo dentro de mim.

Se existisse não precisaria de tanto espaço
Exterior a mim.

Fujo do corpo acho.
Fujo deste espaço fatal
Tentando ser o impossível de mais e mais crer
Que de tanto,
Tranquilo, já não mais quer.

Não é caminho…

É algo que me presto
E não encontro
Pois meta minha é a procura.

Não consigo bem escrever
Embora sinta-me prestes
A disso explodir!

Quero dizer algo
Mas pode esse algo não ser possível
De dizer por palavras ou pensamento
Antes a me só acção
Fruto de uma qualquer tentativa
De comunhão
Com mundo este.

Queria espalhar amor
E agora de barulho humano
Fico sombra,
Redobrando esse desejo
Em duplicado negativo.

Enfim, se sozinho
Nascia amarelo de mim,
Assim, só cinzento e talvez até negro.

Mas não queria…

É o cansaço mal dormido,
Tempo não reconhecido.

Sem comentários: