sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pressão de animal ao dócil ruge o canto de borboleta em doçura quase violenta. Um traço de formosura girando e se dobrando em perversa estatura que rebaixa o além de si em pequenez. Uma tez pálida, quem o ou a assiste e ele que é uma ela que se finaliza num ele se apruma de sucessiva contradição para não ser descoberto seu filho incerto que é, era ele, ela em pequeno que olhando o mundo o vi-a a ele sorrindo mas o mundo esse nele coincidia num sempre de absurdo em que não existe equação de compreensão. Era e é e era uma ignorância que ele, ela era e é um feroz bicho que de não se conhecer força nem espelho nem amor foge sempre encontrando os outros em surpresa fulminante. Esses, os outros, uns poucos dos outros que sentados vulneráveis à graça perpétua de um mundo que sempre vive mais, vêem e sentem o que essa feroz besta ignorante não consegue ver nem sentir.

Besta peluda fétida e de olhos encarnados que não se sabendo de seu sitio anda sempre por todos nós em geralmente “ideia de se saber”. Tenho medo dessa besta e quem a mais tem mais sorri de já não ter de fugir desse bicho que nela encontrou poiso, pousio momentâneo da horrível constante fuga de não saber nem se poder saber quem é-lhe essa besta que é um ele… Sei que ela, ele na verdade não existe mas em questão de sentir o existir é relativo…

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