quarta-feira, 4 de maio de 2011

Morte longínqua
Que de morte te assumo vida.

Em tédio de querer não ser
E nisto me tão certa nasceres
Empurrei-te ao canto
De meu canto
E espremida
Por mim
Geraste vida e mais vida.

Então quem sou eu
Senão um
Que de ti nasceu 2 vezes:
Uma de corpo
Outra de espiritual.

És minha
Morte que é vida
Vida que és morte.

Sossego…eu entendo.

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