sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um vazio me tão grande
Se refugiando segredo.

Eu segredo não!

Segredo ao ar
Que é pureza digna de ser vista.

Segredo um tão doce chorar
Que é amoroso e criança.

Esse segredo pegado
Pelas mãos fortes de Homem
Levado ao alto como santificação do real.

Que mais completo ser
Que ser o vulnerável em pose de Homem.

Ser tudo isto
Com uma cara risonha
Que afecta a tristonha
E ilumina o mar em visão.

Lembrar que tudo de puro, valioso
E assim desejoso de mais conhecer em frente
Almas, até a si divergentes.

Loucura da mente
Se possível
Para ganhar arquitectura
Inconcebível ao real.

Ser homem com criança ao peito.

Ser destro na matéria de ser
E enfim reconhecer que há tão além de si.

Cansado não e infeliz…que distante ambição!

Só quem renega a si
Para poder o mundo fica infeliz
Com o que sabe e é.

Quem tem afecto, amor
Sabe que de mais interior
Há demais exterior.

Assim conhecimento
E sapiência, só amigos da vida.

Ficam os calos ao corpo
E deixa a mente e espírito em destra incessante comunhão.

Caminhos de uma só luz:
Solidão!

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